Fintechs estão revolucionando o mercado

Fintechs estão revolucionando o mercado

Fintechs estão mudando a forma como o mercado financeiro opera. O que esperar dos bancos tradicionais a médio e longo prazo?

Por Redação em 03/10/2020

Startups já revolucionaram vários mercados – inclusive o financeiro, com o surgimento das chamadas fintech startups.  Em síntese, as fintechs são empresas do setor financeiro com foco em inovação tecnológica. Ou seja, as fintechs estão revolucionando o mercado.

De acordo com um mapa criado pela instituição Finnovation, o número de negócios desse tipo subiu de 219 em 2016 para 309 em 2017. Em outras palavras, houve um um aumento de 41% nos negócios de várias modalidades – criptomoedas, pagamentos, gestão financeira para pessoas físicas e jurídicas – e por aí vai.

A internet e diversas tecnologias recém-criadas, como blockchain, proporcionaram essa mudança. Entretanto, bancos tradicionais não irão se tornar obsoletos por causa da concorrência, pelo menos a curto prazo.

Fintechs estão revolucionando o mercado

As fintechs trazes soluções que, geralmente, automatizam e digitalizam operações bancárias. Agora, você pode abrir uma conta, obter um cartão de crédito, fazer transferências, solicitar empréstimos e até investir sem sair de casa e sem pegar filas. Elas também costumam oferecer taxas menores que as tradicionais, sendo esse um de seus principais atrativos.

As fintechs utilizam recursos como big data, blockchain e inteligência artificial para oferecer seus serviços em plataformas digitais.

A estrutura desse tipo de empresa não costuma ser nada simples. De fato, abrir ou manter uma requer mais investimento do que outros modelos de startups. Por exemplo, elas inventem muito em segurança para garantir aos clientes que suas informações estão seguras, e isso exige tecnologias robustas.

E os bancos tradicionais? Tem futuro?

Bancos tradicionais têm tido dificuldades para competir, sendo que algumas estão relacionadas a problemas operacionais. Para lançar novos produtos, essas instituições passam seus projetos por uma série de trâmites burocráticos internos, o torna o processo de inovação mais lento.

Como consequência disso, já vemos bancos realizando parcerias com startups. É o caso do Bradesco, por exemplo, que tem parcerias com coworkings e aceleradoras pelo mundo e faz isso com a finalidade de conhecer os produtos digitais financeiros antes mesmo que eles cheguem ao mercado. O Itaú também entra na onda, participando como investidor da startup maxiPago!.

Ainda não é possível depositar dinheiro em espécie na conta de um banco cem por cento digital. Portanto, o brasileiro ainda está um tanto “refém” dos bancos tradicionais.

Não sabemos se algum dia haverá apenas dinheiro digital, mas, enquanto o dinheiro físico estiver em circulação, precisaremos de bancos também físicos.

Para ler a matéria completa, acesse o site do Sebrae.


Foto: Stephen Phillips.