Filme O Doutrinador pode ter sequência

Filme O Doutrinador pode ter sequência

O Doutrinador mostra um "anti-herói": Miguel, o brasileiro que decide matar corruptos, já que eles indiretamente mataram sua filha.

Por Redação em 09/06/2021

O filme O Doutrinador, obra de de Luciano Cunha, mostra uma espécie de “Justiceiro” brasileiro em uma jornada contra a corrupção. Lembra um pouco o famoso Capitão Nascimento.

O herói é a identidade secreta de Miguel (Kiko Pissolato), um agente federal que vive num Brasil comandado por políticos e empresários corrompidos. Uma tragédia pessoal o leva a eleger a corrupção endêmica brasileira como sua maior inimiga, e ele começa a se vingar da elite política brasileira com a ajuda da hacker Nina (Tainá Medicina).

As cenas de ação são algumas das melhores do cinema brasileiro. Tudo isso aliado a fotografia, que explora muito bem a noite e cria cenas belas ao longo da produção.

O filme O Doutrinador é diferente dos quadrinhos

A história dos quadrinhos que deram origem ao filme.

No gibi, o protagonista na casa dos 60 anos que viveu a ditadura militar, perdeu a filha e é tomado por uma sede de vingança dos políticos que desviam dinheiro público. No filme, o personagem principal é mais jovem por não termos atores brasileiros com o porte físico necessário para interpretar Miguel, de acordo com Cunha.

A história se passa na época das eleições presidenciais de 2014 e Miguel perde a filha por falta de atendimento médico depois que ela leva um tiro. De fato, os nomes de todos os políticos e até da cidade foram trocados, mas é possível perceber que eles foram inspirados em pessoas e acontecimentos reais. Vemos malas de dinheiro e outras referências.

Entre os atores dos políticos do filme, temos Eduardo Moscovis interpretando o governador Sandro Correa, e Marília Gabriela como a ministra Marta Regina. Entre os não-corruptos, além de Kiko e Tainá, temos também Samuel de Assis como o agente Edu, colega de Miguel. Todos atuaram bem e convenceram em seus papéis.

Independente de sua nacionalidade, ele cumpre o que promete e traz uma história empolgante com uma realidade adaptada ao nosso país, que prende a atenção e até faz você se emocionar com a morte da filha de Miguel.

Muitos torcem por ele. Outros acham as ações dele um absurdo, mas a verdade é que temos alguém com treinamento militar que sucumbiu à vontade de fazer justiça com as próprias mãos em uma época de indignações com tanta corrupção e impunidade no país, o que não é tão inconcebível assim. Na história, ele é considerado louco por seus amigos e familiares, e com as habilidades e a raiva que Miguel tem, não faltam cenas de luta.

Vírus Vermelho

Em breve teremos a continuação dos HQs com a saga Vírus Vermelhor, inspirada na Covid-19, nos lockdowns e nos superfaturamentos por dispensa de licitação.

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Foto: reprodução/Facebook.