Feministas atacam um centro pró-vida em Madison, nos Estados Unidos, incendeando, saqueando e pichando ameaças. As chamas foram vistas no domingo, 08/05/2022, por volta das 6 horas da manhã.
Os investigadores estão chamando o incêndio criminoso, alegando que um coquetel molotov foi jogado dentro do prédio, não conseguiu acender, e então outro incêncio foi iniciado.
“Parece que um alvo específico sem fins lucrativos que apóia medidas antiaborto foi atingido”, disse o Chefe do Departamento de Polícia de Madison, Shon Barnes, em uma declaração, acrescentando que ninguém foi ferido no incidente.
Do lado de fora do prédio, uma mensagem grafitada dizia: “Se abortos não são seguros, vocês também não estão seguros”.
O ataque ocorre dias depois que um rascunho de opinião da Suprema Corte dos EUA revelou que a maioria dos juízes pretende derrubar a decisão Roe v. Wade de 1973, que legalizou o aborto em todo o país.
O governador democrata Tony Evers condenou o ataque violento em um comunicado no domingo, dizendo que “ferir os outros nunca é a resposta” e instando a esquerda a “trabalhar contra a derrubada de Roe e ataques aos direitos reprodutivos, liderando com empatia e compaixão”.
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“O que você verá aqui é uma ameaça direta contra nós”, disse a presidente do grupo Wisconsin Family Action, Julaine Appling. “Imagine se alguém estivesse no escritório quando isso aconteceu. Ele teria se machucado.”
“Embora este ataque tenha sido diretamente provocado pelo vazamento do parecer da Suprema Corte dos EUA no caso Dobbs no início desta semana, isto tem implicações muito mais amplas”, disse o Appling em uma declaração. “Aparentemente, a tolerância que a esquerda exige é realmente uma via de sentido único. A violência se tornou sua resposta a tudo”.
“Este ataque não nos assusta e, em vez disso, fortalece a determinação do cidadão comum, de bom senso, para se levantar e reagir”, acrescentou Appling.
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Foto: Reprodução/YuTube