Felipe Neto condenado por “fake news”

Felipe Neto condenado por “fake news”

Felipe Neto foi condenado recentemente por divulgar conteúdo classificado como boato, notícia falsa ou fake news.

Por Redação em 04/08/2020

O youtuber Felipe Neto já foi condenado por espalhar fake news. É isso mesmo, o mais popular vitimista de fake news, citado por autoridades, inclusive pelo presidente da Câmara dos Deputados, já foi condenado por espalhar fake news. Segundo noticiado pela Revista Oeste, na coluna de Anderson Scardoelli, Felipe Neto foi condenado recentemente por divulgar conteúdo classificado como boato ou notícia falsa.

Em junho, a juíza de Direito Giselle Rocha Raposo, do 3º Juizado Especial Cível de Brasília, condenou Felipe Neto por espalhar notícias falsas. O youtuber Felipe Neto teve que indenizar em R$ 8 mil o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Augusto Xavier da Silva.

De acordo com o parecer da juíza, o influenciador digital foi além de emitir opinião a respeito do trabalho e da vida pessoal do nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para a Funai, em 2019. Felipe Neto usou a rede social Twitter para fazer as seguintes acusações contra Silva, conforme citaram as autoridades:

“Bolsonaro anunciou o novo presidente da FUNAI (Fundação Nacional do Índio). O sujeito já ajudou invasores de terras indígenas, foi reprovado em prova da PF por problemas psicológicos e AGREDIU O PAI IDOSO COM UM MURRO NA CARA.”

“Jair Bolsonaro odeia os indígenas e nunca escondeu isso, mas colocar um sujeito com problemas mentais e que JÁ AJUDOU INVASORES DE TERRAS INDÍGENAS pra ser presidente da FUNAI vai além de todos os limites da perversidade humana. O cara é podre por dentro.”

Felipe Neto condenado por fake news

Segundo noticiado pela Revista Oeste, foi na tentativa de livrá-lo da condenação por danos morais que a defesa de Felipe Neto disse que “ele havia apenas replicado conteúdo veiculado pela imprensa. Nesse sentido, mencionou duas reportagens publicadas pelo jornal carioca O Globo e uma da revista Época.

A juíza, no entanto, considerou que o youtuber foi além de expor os conteúdos em questão.

“O requerido [Felipe], ao tecer seus comentários sobre o autor [Silva], não trouxe qualquer ressalva ou menção que os fatos ali citados estavam sob investigação, expondo partes de reportagens avulsas e descontextualizadas acerca das investigações dos supostos ilícitos cometidos pelo autor ultrapassando, assim, os limites do exercício da liberdade de expressão”, afirmou juíza de Direito Giselle Rocha Raposo, em trecho de sua decisão.

Para saber mais sobre o assunto, clique aqui.


Foto: reprodução/Youtube.