Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco divulgaram um estudo “contra a quarentena”: em outras palavras, indicando que ela não é efetiva.
Mais especificamente, Bruno Campello de Souza e Fernando Menezes Campello de Souza divulgaram o estudo “O isolamento social realmente restringe as mortes de Covid-19? Provas diretas do Brasil de que pode fazer o oposto exato”.
E importante citar que o estudo não foi revisado por pares, mas isso não quer dizer que ele não merece atenção ou é ruim.
O estudo foi feito, em síntese, analisando o número de mortes por Covid-19 e a intensidade da quarentena aplicada no local.
O que foi observado na prática?
O grau de isolamento social em uma determinada data mostrou uma forte correlação positiva com as mortes de Covid-19. 39 dias depois (Spearman Rho = 0,85, p <0,001). O número de mortes em função do isolamento social e o número de dias decorridos desde 01/02/2020 indicou uma trajetória específica de mortes ao longo do tempo para todos os níveis de isolamento social, com mais isolamento sendo associado a um maior número de pico de mortes, uma aceleração da chegada desse pico e um maior número de mortes acumuladas. Uma comparação entre os óbitos diários da Covid-19 projetados a partir de dados anteriores à implementação das medidas restritivas no Brasil e o número de óbitos efetivamente observados mostrou que o aumento do isolamento social pode estar diretamente relacionado a 10,5% a mais de óbitos no período de observação.
Parte denominada “Resultados” do estudo
Outros pesquisadores contra a quarentena forçada
Os pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco não estão sozinhos.
A Declaração de Great Barrington, que foi redigida por professores de medicina das Universidades de Oxford e de Stanford, já foi assinada por 41.895 médicos e 764,147 cidadãos.
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Foto: Michael Longmire.