Faculdades usarão blockchain para emitir diplomas digitais

Faculdades usarão blockchain para emitir diplomas digitais

Faculdades brasileiras usarão blockchain na emissão de diplomas digitais com objetivo de autorregulação e combate a fraudes.

Por Redação em 23/09/2020

Faculdades de todo o Brasil já estão se organizando para a nova emissão de diplomas digitais usando blockchain. Isso mesmo, as faculdades usarão blockchain na emissão dos diplomas.

De acordo com representantes do setor, o objetivo antes de tudo é autorregulação do segmento para combater as fraudes de diplomas.

Assim como foi noticiado pelo Portal Cripto Fácil, o desejo do MEC – Ministério da Educação é que o setor seja 100% responsável pela emissão e pelo registro dos diplomas universitários.

Das entidades que representam as faculdades particulares, 14 já acataram o pedido do MEC. Desta forma, as faculdades usarão blockchain e terão o processo de emissão de diplomas mais seguro e confiável.

Sem falsificações

Desde 2017 o processo de emissão de certificados de maneira digital acontece de maneira descentralizada.

Em contrapartida, para isso acontecer, o MEC flexibilizou algumas regras para a emissão dos diplomas.

Além disso, tirou das universidades a exclusividade do serviço.

“No entanto, após um elevado volume de falsificações, o MEC estabeleceu um cronograma para as universidades federais adotarem os diplomas digitais”.

Agora o MEC vai incluir as universidades e faculdades privadas nesse processo.

Outra novidade é que estas instituições serão responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia.

Faculdades usarão blockchain

De acordo com o ex-presidente do CNE – Conselho Nacional de Educação, uma instituição independente deve ser criada para regular o processo.

O coordenador do grupo de trabalho, Gilberto Garcia, explicou que a ideia é, por fim, desenvolver uma plataforma que armazene os diplomas das universidades.

A tecnologia blockchain será utilizada no projeto com o intuito principal de evitar fraudes.

“Nessa autorregulação dos diplomas, você poderia não só ter o registro, mas lançar todos os dados históricos das instituições”, apontou Garcia.

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Foto: Markus Spiske.