Estudo da UFSC aponta vacina tríplice viral contra a Covid-19

Estudo da UFSC aponta vacina tríplice viral contra a Covid-19

Estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina apontou que a vacina tríplice viral teve resultados eficazes contra a Covid-19.

Por Redação em 17/05/2021

Estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apontou que a vacina tríplice viral teve resultados eficazes na proteção contra a Covid-19.
De acordo com a reportagem da NSC, a vacina tríplice viral, que previne contra sarampo, caxumba e rubéola, apontou uma redução de 54% na possibilidade de ter sintomas de Covid-19 em teste com voluntários.
Outro dado apontado pela pesquisa realizada pela UFSC é que a tríplice viral mostrou diminuir em 74% as chances de internação por conta da doença.
Os resultados ainda são preliminares e integram o estudo do Centro de Pesquisa do Hospital Universitário da UFSC, que tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc).
A pesquisa também tem apoio do laboratório FioCruz – Bio-Manguinhos, da Secretaria Estadual de Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis.

Tríplice viral contra a Covid-19

Ainda de acordo com a reportagem da NSC, a tríplice viral é uma vacina atenuada. Em outras palavras, ela usa técnica com micro-organismos vivos, embora enfraquecidos.
“Estudos têm mostrado que esse imunizante pode apresentar resposta imunológica a vários outros agentes. Desde julho, pesquisadores de SC estudam o possível efeito da tríplice viral na prevenção de infecção, sintomas e internações por Covid-19”.
De acordo com a coordenação da pesquisa, os primeiros resultados foram apresentados em outubro (ainda em 2020) e já indicavam eficácia promissora.

Pesquisa

A pesquisa conta com 430 voluntários da área da saúde. Uma parte recebe a tríplice viral e outra, placebo (uma substância sem efeito).
Segundo o professor Edison Natal Fedrizzi, coordenador do estudo, uma “análise interina” ocorre quando já é possível verificar a eficácia de uma substância em relação ao placebo.
Embora a pesquisa apresente resultado significativo, os pesquisadores afirmam que a ideia do estudo não é substituir as vacinas específicas contra Covid-19.
“Vale frisar que para proteger contra o novo coronavírus, seria necessário tomar uma nova dose da tríplice viral. Pessoas que já foram vacinadas com o imunizante na infância, por exemplo, não possuem a possível proteção contra sintomas e internações pelo novo coronavírus. Isso porque o mecanismo de ação neste caso é diferente”, explicam os pesquisadores.
A tríplice viral faz parte do calendário de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).


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Foto: Mat Napo.