Política

Esquerda e direita: como agir para melhorar a sociedade

Esquerda e direita divergem sobre qual é a receita certa para melhorar a sociedade. Liberais acreditam que o aperfeiçoamento moral dela vem, na maioria das vezes, pelo aperfeiçoamento moral dos indivíduos.

É verdade que em locais dominados pelo Estado Islâmico ou em ditaduras como a que ocorreu na União Soviética ou que existe na Venezuela, por exemplo, os indivíduos estarão focados em combater forças externas. Em situações “mais normais”, entretanto, as lutas de uma pessoa devem ser internas – isto é, contra suas falhas morais.

Esquerdistas, por outro lado, acreditam que o aperfeiçoamento moral da sociedade vem pela luta contra as falhas morais da sociedade. Eles inevitavelmente tentam combater racismo, xenofobia, homofobia e outros males da sociedade usando a política como veículo principal.

Uma consequência da crença na política como agente principal de mudanças é que esquerdistas, em geral, tendem a se engajar mais politicamente.

Liberais entendem que mudanças na sociedade acontecem de forma gradual. Isso não é “rápido o suficiente” para os esquerdistas, que acabam se inclinando para revoluções sociais armadas.

Esquerda e direita tentando melhorar a sociedade – alguns exemplos

Pudemos observar esse fenômeno em uma declaração do ex-presidente Barack Obama, do Partido Democrata, dada poucos dias antes das eleições americanas de 2008. “Nós a 5 dias de mudar os fundamentos dos Estados Unidos da América”, disse ele para uma multidão agitada.

Os conservadores americanos acreditam que os Estados Unidos podem melhorar em certos aspectos, mas não devem ser transformados drasticamente. Da mesma forma, os Founding Fathers of the United States (“Pais Fundadores dos Estados Unidos”) acreditavam que a transformação que cada geração deve buscar é a transformação moral de cada cidadão, o que traz o foco para a criação dos filhos e para a educação.

Benjamin Franklin uma vez disse que somente um povo virtuoso está apto para ser livre. Afinal, liberdade requer domínio próprio. Hoje em dia, entretanto, a família e a religião, historicamente dois grandes disseminadores de autocontrole, estão sendo erradicados.

Várias escolas não ensinam seus alunos a se focar em suas falhas para se aperfeiçoar como pessoas. Ao invés disso, focam nas falhas de seus países, de seus governantes e da sociedade, esse ente abstrato culpado por praticamente tudo. Será hora de repensar o foco?

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Foto: Alvaro Reyes.

Por
Redação

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