Qual deve ser o tamanho do Estado? Deve haver algum Estado? A maioria de nós já entrou alguma vez nessa discussão, especialmente nas redes sociais.
Um princípio básico do socialismo é que o Estado deve ser a força mais poderosa na sociedade. Ele deve estar no controle da educação de cada criança, deve prover assistência médica e regular o funcionamento das empresas (enquanto houver alguma empresa).
Pais, empresas, escolas privadas, religiões e nem mesmo a consciência individual não devem, idealmente, competir com o Estado.
O tamanho do Estado para os liberais
Liberais, por outro lado, acreditam que o Estado deve ser limitado a cuidar do estritamente necessário. Ele deve se ater à questões como defesa nacional, e ser o último recurso para ajudar cidadãos que não podem ser ajudados pela família, pela comunidade ou por instituições de caridade religiosas ou seculares.
Obviamente, há debate entre os autores liberais sobre o que seria o “estritamente necessário” e o que é ser o “último recurso”.
Todos acreditam, entretanto, que conforme um Estado infla, haverá certos efeitos colaterais. Abordaremos alguns deles aqui.
Mais corrupção
Ora, quanto mais poder um político tem, maior é seu poder de barganha fora das telas. Se esse político puder controlar o que é ensinado nas escolas e o que é permitido dizer na mídia ou na internet, ele tem algo cada vez mais parecido com um passe-livre para usar sua influência apenas para proveito pessoal.
Perda de liberdade individual: qual deve ser o tamanho do Estado que respeita o direito de escolha?
Os liberais dão mais importância para a liberdade individual do que os socialistas. Existem algumas exceções, como a legalização irrestrita do aborto. Que se por um lado é considerado uma liberdade para a mulher que o pratica, é considerado também uma afronta a liberdade e ao direito a vida do bebê.
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Estado sempre crescendo
A tendência natural do homem é buscar poder. Se para um homem em determinado cargo isso significar aumentar o poder do Estado, é isso que ele tende a fazer. Ou seja, o Estado, enquanto não é freado por algo, tende a inflar. Ao mesmo tempo em que políticos querem mais poder e usam obras sociais para isso, é raro alguém que está recebendo algo “de graça” por parte dos políticos se saciar e dizer que já tem o suficiente. Fome e vontade de comer se unem.
Com o tempo, a tendência de um governo Leviatã é reduzir de tamanho, devido a crises, ou colapsar economicamente.
Mesmo os Estados progressistas da Europa já estão experimentando esse fenômeno em algum nível.
Pagar por um governo em expansão acarreta aumento dos impostos
O problema é que, a partir de certo ponto, aqueles que produzem riqueza para a sociedade vão ou parar de trabalhar, ou trabalhar menos, ou contratar menos pessoas ou se mudar para outro país e levar sua empresa junto. O governo francês, por exemplo, voltou atrás na sua decisão de taxar grandes fortunas após experimentar uma grande fuga de capital.
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Foto: Timothy Eberly.