Direita e esquerda: cada grupo tem interpretações diferentes sobre a história dos Estados Unidos. Apesar de reconhecer as falhas do país, o primeiro grupo tem uma visão “mais positiva” a respeito do país. O segundo o enxerga como uma nação moralmente condenável.
Para a esquerda, os Estados Unidos são uma nação criada por homens brancos querendo proteger sua raça, suas riquezas e seus escravos. Ela carregaria até hoje traços xenofóbicos, machistas e racistas. Isso sem mencionar a grande desigualdade econômica atual.
Sobre esse assunto, Howard Zinn, um historiador americano, afirmou em um programa de rádio que “se as pessoas soubessem história, elas iriam zombar da ideia de que os Estados Unidos são uma força para o benefício da humanidade”. Essa frase resume bem a opinião dos esquerdistas.
Escravidão: uma terrível mancha na história americana?
A escravidão que ocorreu no país é muitas vezes citada como uma espécie de prova de quão moralmente reprovável sua história é em comparação com a de outros países. O problema é que houve escravidão em inúmeras nações ao longo do tempo, incluindo nações africanas e asiáticas. Não há um continente no globo onde nunca houve escravidão.
Há algumas perguntas que devem ser feitas nessa discussão. A primeira é: quais foram as primeiras nações a abolir a escravidão?
A verdade é as primeiras nações a abolir essa prática (que é indiscutivelmente horrível) tem raízes judaico-cristãs, e entre elas estavam os Estados Unidos.
A segunda pergunta é: os Estados Unidos era uma nação mais ética, em outros aspectos, que as outras nações da época?
Leia também
A resposta é sim. Os Estados Unidos se tornou, gradualmente, um dos países menos racistas e menos xenofóbicos do mundo. Foi um dos primeiros países não-africanos a ter um presidente negro. Além disso, em poucos locais podemos observar pessoas de diversas raças e etnias sendo integradas de forma completa à sociedade da mesma forma como ocorre com os imigrantes legais nos Estados Unidos.
Esquerda e direita: como julgam o impacto dos Estados Unidos sobre outras nações
E, por último, ao analisar as ações do país ao longo do tempo é preciso levar em conta que poucas nações lutaram tanto pela liberdade de outras nações.
Um exemplo disso é a Coreia do Norte – recentemente, o governo do país tomou animais de estimação (das poucas pessoas que podiam se dar “ao luxo” de alimentar um animal de estimação) para que fossem servidos como comida.
É um contraste brutal com a Coreia do Sul, que só existe por causa da interferência militar americana que ocorreu décadas atrás.
Para ler a matéria completa, clique aqui.
Foto: NASA/JSC.