ESG: rumo a falência

ESG: rumo a falência

Sem dúvida, com entraves para que você lucre, você provavelmente "não terá nada", como previsto pelo Fórum Econômico Mundial.

Por Redação em 23/05/2022

ESG significa Environmental, Social, and Governance (Meio Ambiente, Social e Governança). Se você está se perguntando o que isso quer dizer na prática, você não está sozinho.

A sigla se refere a parâmetros para classificar práticas ambientais, de governança e até mesmo valores sociais como “boas” ou não.

Se você é uma empresa petrolífera, por exemplo, está sem sorte. Pela natureza do seu negócio, presume-se que está destruindo o planeta. Não importa que você esteja fornecendo energia para casas e hospitais. Isso não conta.

Na verdade, se você é uma empresa apenas tentando ter lucro, você é o problema.

O proponente da ESG, Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial – sim, aquele mesmo que disse em documento oficial que “você não terá nada, mas será feliz” – coloca as coisas desta maneira: “Não podemos continuar com um sistema econômico movido por valores egoístas, como o lucro a curto prazo…”.

A mensagem é clara: precisamos da ESG para nos salvar de nós mesmos.

Mas será mesmo?

A busca do lucro tem alimentado muitas das maiores inovações e das maiores empresas da humanidade. Levou a Elon Musk a construir carros elétricos, Andy Grove a projetar chips de computador e Reed Hastings a desenvolver o serviço de streaming mais popular do mundo.

Ter lucro não é um problema – a não ser que estejamos falando de um corporativista que usou canetadas do governo para obrigar pessoas a comprar seus serviços ou produtos, ou talvez para atrapalhar a concorrência.

Sem lucros, as empresas não teriam o capital para fornecer empregos, pagar aos investidores ou financiar a inovação. Ou ficariam dependentes do governo.

Mas esse é o mundo em que a ESG quer que você viva: um mundo onde o lucro ocupa o segundo lugar em relação a lealdade a uma cartilha pautada pela ONU, Fórum Econômico Mundial e outras instituições.

Mas, quais são os critérios para classificar alguma prática como “boa”? E será que vale a pena investir em empresas que se guiam pelas pautas defendidas pela ESG?

Não há um consenso completo. Aqui está um bom exemplo: Três autoproclamados “cães de guarda” da ESG deram à Tesla três classificações completamente diferentes – melhor, pior e médio.

Para tornar as estratégias de investimento da ESG ainda mais problemáticas, segundo Meir Statman, professor de finanças da Universidade Santa Clara, “a longo prazo, é provável que os investidores da ESG obtenham retornos menores após as taxas do que os investidores não ESG“. Durante um período de, digamos, 30 anos, só essas taxas poderiam custar centenas de milhares de dólares.

O fato é: as pessoas por trás da criação dos parâmetros do que seriam práticas aceitáveis, incuindo Bill Gates, não abriram mão do seu lucro nem de seu estilo de vida luxuoso. Querem ditar regras, mas nunca dar o exemplo.

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Fonte: ESG: Evangeline Shaw