Empresas do setor de tecnologia do mundo todo estão colaborando com o combate à Covid-19.
A Linux Foundation Public Health (LFPH) está lançando aplicativos para conter a disseminação do vírus: COVID Shield e COVID Green. A iniciativa está sendo feita em parceria com com sete membros – Cisco, Doc.ai, Geometer, IBM, NearForm, Tencent e VMware.
Os aplicativos são baseados no sistema GAEN (Google Exposure Notification) do Google. De acordo com um comunicado à imprensa, o objetivo da LFPH é dar suporte a todas as etapas da jornada de teste, rastreamento e isolamento.
Na verdade, existe outro objetivo muito importante: a proteção da privacidade dos usuários. Por exemplo, se você for contagiado, poderá informar de forma anônima o ocorrido. A seguir, as pessoas próximas a você receberão uma notificação pedindo que eles fiquem em casa por alguns dias. Enquanto passamos por uma situação delicada na área da saúde, há instituições controladas por magnatas querendo usar a Covid-19 como desculpa para a implantação de um sistema de crédito social global.
Para catalisar esse desenvolvimento de código aberto, a Linux Foundation Public Health está construindo uma comunidade global de empresas líderes em tecnologia e consultoria, autoridades de saúde pública, epidemiologistas e outros especialistas em saúde pública, especialistas em privacidade e segurança e desenvolvedores individuais
Dan Kohn, Gerente geral do LFPH
Simples Receita: blockchain no combate à Covid-19
Outro exemplo de inovação no combate ao vírus é o Simples Receita, desenvolvido pela wconnect. Resumidamente, o Simples Receita possibilita a emissão e o recebimento de receitas de forma digital, preservando a saúde dos pacientes.
Leia também
Conforme exemplificou Valêncio Garcia, engenheiro e membro do conselho do Simples Receita, “temos de um lado os médicos, do outros os pacientes e, no meio, as farmácias que farão o atendimento correto para os pacientes por meio de uma plataforma automatizada”.
De acordo com Maurício Conti, founder da Simples receita, “pacientes do grupo de risco da Covid-19 não podem se expor a qualquer momento. E se pensarmos nos cardíacos, que tomam medicamento contínuo, por exemplo, a ideia é que eles façam todo o atendimento de forma virtual e recebam o medicamento em casa, evitando a exposição desnecessária dos pacientes ao vírus”.
Depois do lançamento da plataforma, a wconnect foi uma das 4 startups brasileiras vencedoras do Santander X Tomorrow Challenge, dentre 2.251 projetos de 14 países.
Para ler a matéria completa, acesse o site LF Public Health.
Foto: Fusion Medical Animation.