Elon Musk suspende a aquisição do Twitter para averiguar se o número do usuários está dentro do esperado pelo empresário sul-africano.
“Acordo do Twitter temporariamente em espera devido a detalhes pendentes para embasar o cálculo de que contas fake/spam representam de fato menos de 5% dos usuários”, twittou Musk no dia 13/05/2022. Contudo, ele logo em seguida reafirmou que “ainda está comprometido com a aquisição”.
O economista americano Peter Schiff acusou Musk de ter comprado ações, fingido o interesse para fazê-las subir e depois vendido antes de anunciar a suspensão.
Schiff postou o seguinte: “Parece que eu estava certo o tempo todo. Você nunca teve a intenção de comprar o #Twitter. Você estava blefando o tempo todo. Quantas ações do Twitter você vendeu antes de tweetar este anúncio?”
As dificuldades que Musk passou entre o anúncio da aquisição do Twitter e sua suspensão
Alguns dos funcionários da rede social não concordaram com as diretrizes que Musk disse que queria implementar, principalmente no que se refere a “liberdade de expressão” (que ele define como não impor restrições além daquelas já impostas pelas leis estatais).
Além disso, grupos financiados por globalistas como George Soros e a família Rockfeller tentaram pressionar profissionais de marketing para que eles incluíssem cláusulas em seus contratos que exigissem do Twitter a manutenção das chamadas “diretrizes contra discurso de ódio”.
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Hindenburg Research, uma consultoria norte-americana de investimentos, afirmou que Elon Musk tem a chance de pagar menos pela rede social.
A proposta havia sido de US$ 44 bilhões por todo o controle da empresa. Entretanto, de acordo com a Hindenburg, o mercado está propício para que esse valor seja rebaixado.
As ações do Twitter estão em queda, e a oferta foi feita com base na cotação da época (US$ 54,20). Ainda de acordo com a Hindenburg, caso Musk efetivamente desista da compra, esses papéis poderiam cair 50% em relação aos níveis atuais – o preço iria para algo em torno de US$ 31, quase 40% abaixo do valor atual.
* Mari Gatti, escritora.
Foto: Jeremy Bezanger