O pequeno empreendedor brasileiro que teve o crescimento do seu negócio impulsionado pela pandemia fez investimentos e planejou o futuro com base na quarentena. Mas será mesmo que todos os produtos e serviços, como os e-commerces, permanecerão após a pandemia?
Alguns empresários, e aqui incluem-se os micros, pequenos ou empresários já consolidados no mercado, esqueceram que a pandemia não dura para sempre.
Outro fator a ser considerado é que o comportamento do consumidor muda.
Embora 46% dos brasileiros tenham aumentado o volume de compras on-line durante a pandemia, essa realidade pode mudar em pouquíssimo tempo.
Aliás, um estudo aponta que somente 30% do e-commerce criado em função da crise sanitária (pandemia) vai permanecer ativo quando o surto chegar ao fim.
E-commerce e a pandemia
Segundo o Portal NSC, boa parte daquilo que o e-commerce conquistou durante a pandemia, no total de vendas do varejo, veio para ficar. Mas isso não significa que todos os negócios abertos durante a pandemia sobreviverão a ela.
É o que aponta o relatório Global Outlook 2021, feito pela Mastercard.
Por outro lado, os gastos via e-commerce aumentaram de 10% a 16% (somente) no pico da pandemia, em comparação com os níveis anteriores à crise.
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De acordo com o portal, a expectativa é que de 20% a 30% das operações que migraram das lojas físicas para o meio digital durante o auge da pandemia permanecerão.
O presidente da Mastercard Brasil e Conesul, João Pedro Paro Neto, declarou que 46% dos brasileiros aumentaram o volume de compras on-line durante a pandemia e 7% fizeram uma compra on-line pela primeira vez.
E aqui tem-se dados bem importantes: apesar de 46% dos brasileiros terem aumentado o volume de compras on-line, isso não significa que o valor em compras tenha aumentado na mesma proporção.
Moeda
Outro dado importante a ser ressaltado é que, com as vendas online, o dinheiro em espécie (papel moeda), deixa de circular.
De acordo com o portal, “a projeção é que ocorra uma redução nas transações com dinheiro físico, e uma redução dos riscos e custos associados ao armazenamento.
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Foto: Wicked Monday.