“Um país que tem Machado de Assis e Joaquim Nabuco e tantos outros, não deve ter Paulo Freire como patrono da educação”. A declaração é de Thomas Giulliano, historiador, professor e autor do livro “Desconstruindo Paulo Freire”.
Em entrevista ao Programa Opinião Livre, o professor explicou o porquê da criação do livro e da desconstrução do ícone.
“Se vivêssemos em um pais sadio, jamais veríamos um jovem amante da disciplina de Heródoto, que sou eu, desconstruindo o patrono da educação de um país. Infelizmente o Brasil não é um país sadio. Dessa forma, desconstruir Paulo Freire não é somente algo necessário, mas também está atrasado”, aponta.
De acordo com o Giulliano, a centralização da educação nas mãos do estado brasileiro, que começou lá no período de Getúlio Vargas, não foi bom para o Brasil.
“A linha comum do ensino, o torna vulnerável ao longo do tempo, mediante aos tipos de governos que o Brasil passa”.
O livro que tem mais de 250 páginas, reúne textos inéditos de pesquisadores de diversas áreas, com a premissa de ampliar o alcance investigativo do livro.
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Desconstruindo Paulo Freire
Quando questionado por Diego Casagrande, apresentador do Programa Opinião Livre, sobre quem foi Paulo Freire, o professor Thomas Giulliano não hesitou em falar:
“Paulo Freire, eu o considero um genocida intelectual e pedagógico. A pedagogia fabricava mimados (pedagogia do oprimido). Onde o aluno é detentor de posições inegociáveis. O genocídio de Paulo Freire ele toca não só nas suas apologias a Mao Tse Tung, Che Guevara, Fidel Castro, entre outros. Por exemplo, Che Guevara ele tratou como sinônimo de amor. E também há frases como: A revolução é briófila. Ainda que para gerar vidas, tenha que tirar vidas”.
Segundo ele, boa parte dos veículos pedagógicos, sejam eles os espaços universitários ou o mercado editorial, acabam por endossar o totalitarismo pedagógico de Paulo Freire.
O autor explica que a produção intelectual “Desconstruindo Paulo Freire” tenta cumprir o dever de apresentar uma realidade desconhecida sobre o atual baluarte pedagógico.
Ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto, então confira a entrevista na íntegra:
Foto: Reprodução/ Youtube.