A arquiteta Patrícia Del Gaizo Maia foi mais uma das brasileiras que inovou durante a pandemia de Covid-19. Ela viu a oportunidade e criou um modelo de negócio inédito em São Paulo, rentável e mais que necessário. Trata-se de um coworking médico especializado.
De acordo com o Portal ABC da Comunicação, Patrícia investiu cerca de R$ 4 milhões na criação e implantação do coworking Opt.Doc.
Lançado há menos de cinco meses, ele se diferencia das demais salas compartilhadas da cidade, pois conta com tecnologia e equipamentos de ponta.
Dessa forma, profissionais da saúde, como médicos e dentistas, podem atender em salas devidamente aparelhadas com equipamentos de alta tecnologia e, com auxiliares treinadas à disposição em horários flexíveis.
O custo para utilizar as salas disponíveis no coworking médico é de R$ 150,00 por hora.
As salas do Opt.Doc fogem do modelo tradicional de sala com cadeira, mesa e maca.
Segundo relatado pela reportagem do Portal ABC da Comunicação, o local conta com 15 salas em funcionamento e outras três ainda não inauguradas.
Um grande diferencial desse coworking médico é o conceito de atendimento humanizado. Também fazem parte do projeto assuntos como o conforto emocional dos profissionais e dos pacientes.
Coworking médico para os dentistas
As salas são completas e contam com todos os equipamentos dos sonhos de dentistas.
No local há ainda uma central de raio-x própria e scanners digitais garantem que esses exames possam ser feitos em minutos.
Os dentistas ainda podem realizar próteses dentarias rapidamente com o uso de scanners digitais e uma fresadora.
Os fonoaudiólogos também têm seus espaços
Uma cabine acústica fica a disposição para ser utilizada por fonoaudiólogos para realização dos devidos exames auditivos.
Assim, com agilidade no processo, o paciente tem seu diagnóstico em um curto espaço de tempo, o que permite ao profissional dar continuidade aos procedimentos.
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O modelo de coworking
Apesar de toda a tecnologia, o atendimento ainda é feito a moda antiga. Assim, o paciente deve ir até o coworking, onde é recebido pelos profissionais de saúde.
“Quando se trata de saúde, muitas vezes, as pessoas estão em momentos sensíveis, querem conforto e atenção. Percebemos também que os profissionais gostam e se sentem confortáveis com este tipo de personalização e humanização”, comenta Patrícia del Gaizo Maia, sócia-fundadora da Opt.Doc.
Simples Receita
Outro grande projeto que nasceu a partir da pandemia de Covid-19, em São Paulo, foi o Simples Receita.
Desenvolvido pela wconnect, a plataforma Simples Receita utiliza a telemedicina e, para isso, conecta médicos, pacientes e farmácias utilizando a tecnologia de blockchain que garante toda a segurança do processo.
“Basicamente, o Simples Receita facilita ao paciente que precisa de uma consulta, de rotina ou de emergência, via telemedicina. E vai além, pois envia a receita médica para uma farmácia que faz a entrega do medicamento na casa do paciente”, explica Mauricio Conti, fundador da wconnect.
De acordo com a wconnect, a tecnologia blockchain utilizada pela plataforma Simples Receita, permite ainda a realização de auditorias sobre as receitas médicas emitidas, o que a torna indicada especialmente nos casos de prescrição de medicamentos controlados pela Anvisa, por exemplo.
Outro dado muito importante do Simples Receita é mobilidade profissional e a inovação com a digitalização dos serviços de saúde.
Dessa forma, os pacientes não precisam se expor em ambientes propícios ao contágio do vírus.
Para saber mais sobre a plataforma Simples Receita, clique aqui.
E se você quiser ler na íntegra a matéria sobre o Opt.Doc publicada no Portal ABC da Comunicação, clique aqui.