“Contratos sociais” e efeitos de rede tem tudo a ver!
Conforme foi dito em outra publicação do altavista.news, “os efeitos de rede são mecanismos em um produto ou negócio que permitem que cada novo usuário torne a experiência com o produto ou negócio mais valioso para todos os outros usuários.”
Um bom exemplo disso é o YouTube. Cada novo criador aumenta a gama de conteúdo disponível, e cada expectador dando likes ou comentando, ajuda o site a entender quais vídeos são mais interessantes e quais recomendar.
A empresa NFX, focada em financiamento e crescimento de startups, fez algumas previsões sobre como os efeitos de rede afetarão “contratos sociais”. Veja abaixo.
Contratos sociais em uma sociedade impactada pelos efeitos de rede
Muitos abrirão mão de parte de sua privacidade
Muitos usuários abrem mão de um pouco de privacidade para que sejam mais conhecidos e os sistemas ajudem a otimizar seus resultados. Sim, já existem, em contrapartida, redes sociais focadas justamente em preservação dos seus dados, para aqueles que não se sentem confortáveis com a exposição.
Muita gente prefere o Duckduckgo do que o Google, por exemplo.
Se você estiver disposto e for capaz de lidar com a internet, terá um emprego
Com a internet, se você quiser e puder, agora pode procurar e conseguir um emprego com custos mínimos. Dirigir Ubers, construir sites, dar aulas online…
Infelizmente, a parte difícil, são as pessoas que não são capazes, mesmo que estejam dispostas. Algumas pessoas não são emocionalmente ou intelectualmente capazes de lidar com a internet. E o excesso de tempo online pode tornar algumas pessoas ansiosas, deprimidas ou “viciadas”.
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Você terá acesso a treinamento
Você já tem. Você pode se autoeducar como nunca antes, graças a uma quase infinidade de conteúdo na internet.
Você terá liberdade para escolher seu trabalho e como usará seu tempo
Já estamos vendo milhões de pessoas escolherem a liberdade ao longo do tempo, em vez de outros benefícios tradicionais.
O governo não deve atrapalhar o crescimento da rede
Os governos são estruturas de pensamento hierárquico. Eles são como dinossauros e as redes são os primeiros mamíferos. As redes vão reduzir o poder dos estados e nação. As afiliações e conexões internacionais vão aumentar.
O novo “contrato social” deveria ser o de tentar não agarrar as pessoas com tanta força. Os governos deveriam estudar a Estônia, que permite que as pessoas se candidatem à cidadania de todo o mundo. A Estônia não está pensando sobre sua nacionalidade geograficamente, eles estão pensando nisso como uma rede.
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Foto: Nastya Dulhiier.