Como open banking vai democratizar o acesso aos serviços financeiros

Como open banking vai democratizar o acesso aos serviços financeiros

O Open Banking deu seus primeiros passos no Brasil no início de fevereiro e já está revolucionando o mercado financeiro e bancário no país

Por Redação em 18/03/2021

Quantas vezes nos pegamos pensando na democratização dos serviços financeiros e bancários, ou até mesmo na simplificação desses serviços? Parece que o sonho está virando realidade com o Open Banking.

O Open Banking deu seus primeiros passos no Brasil no início de fevereiro e, com isso, a praticidade e a democratização dos serviços financeiros e bancários devem entrar em cena.

A proposta é que ele traga funcionalidades, autonomia e o poder de escolha ao cliente.

Dessa forma, a população deve ter acesso a diversos produtos financeiros sem a trava ou limitação da exclusividade de uma única instituição.

Em outras palavras, o Open Banking, com o novo conjunto de regras do Sistema Financeiro Nacional, tem a proposta de acelerar o surgimento de novos modelos de negócios do ponto de vista de inovação e co-criação.

Mas, para isso, é preciso que o cliente dê permissão para que todas as instituições financeiras reguladas pelo Banco Central tenham acesso aos seus dados.

“Um dos principais impulsionadores do Open Banking para as instituições financeiras será a complementaridade de suas ofertas, agregando serviços e produtos de outras instituições, criando assim marketplaces e até um novo ecossistema financeiro”, cita Emanuela Ramos vice-presidente e responsável pelo setor de Financial Services na NAVA Technology for Business, em artigo para o Estadão.

Benefícios trazidos pelo Open Banking:

  1. Democratização do sistema financeiro nacional;
  2. Transparência;
  3. Autonomia;
  4. Poder de compra;
  5. Melhor experiência do usuário.

Novos modelos de negócios

Para Emanuela Ramos, certeiramente, o Open Banking permitirá uma melhor integração de serviços, não só os proporcionados pelos bancos, mas os oferecidos por fintechs e carteiras digitais.

A exemplo do que aconteceu no Reino Unido, na Austrália e na Índia, países que já administram seus sistemas financeiros baseados em Open Banking.

“Nesses países vimos uma integralidade impressionante da carteira de produtos entre instituições financeiras”, comenta.

De acordo com a consultoria alemã Roland Berger, o impacto na receita dos bancos brasileiros com a chegada do Open Banking poderá ser de até R$ 110 bilhões.

“Dessa forma eles estão trabalhando para melhorar a experiência do cliente, com base em alguns alicerces como transparência, agilidade e segurança e, principalmente, autonomia de produtos e serviços, que são, hoje em dia, apontados como fatores desafiadores para entregar melhores experiências aos clientes”.

Em contrapartida, os bancos terão mais vantagens ao se posicionarem com a oferta de produtos.

Esse movimento pode, inclusive, ser promissor para aquelas instituições que largarem na frente, oferecendo novos modelos de negócios, inserindo ofertas complementares em suas carteiras de serviços.

Recentemente publicamos aqui no altavista.news uma matéria sobre empresas que facilitam a criação de bancos digitais. Entre elas, está a wconnect.  

A wconnect, além de facilitar o processo de criação de bancos digitais, tem toda a expertise e domina o assunto.

Mas por que uma empresa criaria um banco digital? Ora, uma empresa gasta em média de 0,8 a 4,7% do seu faturamento com taxas e tarifas bancárias. E essa por si só já é uma justificativa bastante interessante e rentável para a empresa, visto que gerará uma economia significativa para a empresa.

Outra questão é que, com um banco próprio, a empresa pode beneficiar seus funcionários e todo o ecossistema.

Vale ressaltar que toda empresa que tenha faturamento superior a R$ 100 milhões e que tenha um ecossistema consolidado de fornecedores e clientes pode abrir seu próprio banco digital.

Para ler o artigo de Emanuela Ramos na íntegra, clique aqui.


Foto: Micheile Henderson.