China vai estatizar Alibaba após seu dono desaparecer

China vai estatizar Alibaba após seu dono desaparecer

Informações indicam que o governo chinês está trabalhando em um plano para nacionalizar empresas. A principal na mira seria a Alibaba.

Por Redação em 19/01/2021

De acordo com o Portal Senso Incomum e o IBTimes, o governo chinês pode estar trabalhando para nacionalizar o Alibaba. Ou seja, a China vai estatizar o Alibaba.

A empresa do magnata Jack Ma está no foco do Partido Comunista Chinês (PCCh) desde que o empresário começou a fazer críticas à política econômica do governo e aos bancos controlados pelo PCC (Partido Comunista Chinês).

Agências governamentais investigadoras instalaram um escritório na sede do Alibaba em novembro (2020).

Além da gigante das vendas eletrônicas, os investigadores também estão “de olho” no gigante da mídia social Tencent e em uma outra empresa de comércio eletrônico, a Meituan.

De acordo com Song Qing, um especialista do setor de finanças da Internet, “essas nacionalizações estão definitivamente acontecendo, e [a investigação antitruste] provavelmente acelerará esse processo”.

Qing também acredita que o governo quer usar as investigações para disciplinar os empresários chineses. Ou seja, tudo indica que a China vai estatizar o Aliliba.

O Partido Comunista Chinês e a estatização do Alibaba

Xi Jinping, o presidente chinês e secretário-geral do PCC, disse em outubro (2020) que “o plano era tornar a China uma economia mais controlada pelo Estado com base na demanda doméstica”.

Alguns observadores acreditam que a política econômica da China está prestes a sofrer grandes mudanças. Além disso, muitos acreditam que Xi mudará o padrão de propriedade no país.

A Bloomberg informou que uma diretiva emitida pela equipe de propaganda do governo, ainda no final de 2020, “ordenou que os meios de comunicação ecoassem estritamente a linha oficial sobre a investigação do gigante da tecnologia e os proibiu de se envolver em reportagens originais e análises extensas ou tirar suas próprias conclusões sem autorização”.

“É porque o governo não quer ver duas coisas: uma são as pessoas questionando a intervenção exagerada, a outra são as pessoas atacando o setor privado e desencorajando o motor econômico da China”, disse Fang Kecheng, professor de comunicação da Universidade Chinesa de Hong Kong.

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Foto: Li Yang.