Autoridades chinesas estão tomando medidas que chamaram a atenção de agências americanas de inteligência.
Uma delas é colocar cartazes ensinando cidadãos como se esconder em um abrigo antiaéreo, como se a China se preparasse pra um ataque. Os cartazes podem ser observados em um vídeo no Twitter.
Em um dos cartazes, há os dizeres “como entrar rapidamente na instalação de defesa aérea civil em tempo de guerra depois de ouvir o alarme”.
Se preparando pra um ataque?
Outro indicador vem de um empresário com contatos na China que diz que habitantes locais têm relatado mudanças no processo de produção em algumas fábricas, longe da produção de produtos civis.
“De repente, as mensagens internas se tornaram muito mais belicosas e as repressão internamente aumentaram significativamente”, disse o empresário.
Ele afirmou ainda que “não está claro se a preocupação deles é externa ou interna, mas houve uma mudança na retórica focada na China, e a prontidão militar subitamente aumentou”.
Como os Estados Unidos reagiram aos “alertas” observados na China
Uma abordagem conciliatória, que valorizara o intercâmbio militar com Pequim, tem sido tomada por parte dos Estados Unidos, mas o esforço para produzir laços ou cooperação mais estreitos com o Exército de Libertação Popular fracassou.
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O secretário de Estado Mike Pompeo criticou essa abordagem em seu próprio discurso sobre a China, questionando se havia benefícios para os EUA em 50 anos de compromisso com a China. “O velho paradigma do envolvimento cego com a China fracassou”, disse ele.
O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Robert O’Brien, iniciou a série de discursos no mês passado, identificando as negociações dos Estados Unidos com a China como o maior fracasso da política externa dos EUA desde a década de 1930.
O diretor do FBI, Christopher Wray, descreveu o perigo de roubo de inteligência e tecnologia da China, que ele chamou de maior ameaça a longo prazo à segurança econômica e nacional americana.
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Foto: Manoj Kumar Kasirajan.