O Programa Pingos nos Is, da Jovem Pan, apresentou uma discussão sobre a forma como a China manipulou informações sobre pandemia.
De acordo com a reportagem, documentos obtidos pelo jornal americano The New York Times mostram que o Partido Comunista da China (PCC) atuou, primeiramente, para moldar a opinião pública, assim como para controlar a narrativa sobre a pandemia de Covid-19, causada pelo vírus chinês.
O material foi divulgado por um grupo de hackers auto-intitulado “partido comunista da china sem máscara”, checado e autenticado por especialistas a pedido do jornal americano, um dos principais veículos de comunicação do mundo atual.
Segundo informações, foram emitidos mais de 3 mil comunicados e quase 2 mil memorandos internos do partido.
Em outras palavras, sabe-se que esses documentos mostram instruções enviadas a subordinados da ditadura chinesa, com ordens de modo a manipular veículos de comunicação e redes sociais sobre a onda de Covid-19.
Todavia, o secretário geral do PCC chegou a ordenar que fossem produzidos milhares de comentários falsos na internet enfatizando a necessidade de discrição sobre o vírus.
China manipulou informações: o grande trunfo
Para José Maria Trindade, da Jovem Pan, não era preciso fazer uma grande investigação para saber que em um regime como o da China a informação é tratada com um zelo total pelo Estado e os mandatários de lá.
“E esse produto, a informação, é manipulada. E isso se comprova a partir do momento em que morrem médicos e outras pessoas. Assim, outros especialistas começam a falar: olha, existe um problema aqui. Temos um vírus novo, desconhecido e letal. E ninguém faz nada. Exatamente temendo o que acabou acontecendo”.
De acordo com José Maria, eles sabiam que esse vírus chinês iria se alastrar pelo mundo. “Tanto é que escondiam, porque colocaram em primeiro lugar a ânsia em dominar o mercado, a tecnologia, os dados”.
Ele aponta que o verdadeiro poder hoje é exatamente isso: o domínio de dados. Em outras palavras, a China quer dominar o mundo dominando os dados e manipulando informações.
Antigamente se dominavam territórios. Um exemplo recente foi o que fez os Estados Unidos quando invadiu o Iraque e matou Saddan Hussein.
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“Essa história de dominar territorialmente acabou. Agora se domina por dados e tecnologia. E é o que a China se propõem a fazer”.
Segundo José Maria Trindade, o vírus, na cabeça dos chineses, e a manipulação da informação, seria o grande trunfo.
“Ninguém saberia, se não fosse pelo vírus, desse poderio da China em dominar o mundo. Assim como ninguém saberia que a China é responsável por 95% dos insumos hospitalares. Tudo no mundo que se consume hoje em material hospitalar, e em equipamentos de segurança de trabalho, é tudo chinês”.
Esse é mais um dos fatos que torna evidente que houuve o controle da informação pela China.
A investigação real
Ao mesmo tempo, Guilherme Fiuza, também integrante e participante do Programa Pingos nos Is da Jovem Pan, avalia o fato do controle da informação.
Segundo ele, o “The New York Times está um pouco atrasado, porque moldar a opinião pública na China, eles moldam no chicote. Agora eu quero ver, se a reportagem não morreu, a explicação do plano chinês para moldar a opinião pública no mundo”.
Ele explica que a China tentou moldar a opinião pública mundial da pior maneira possível. Ou seja, tentando induzir as pessoas a acreditarem em medidas de trancamento e medidas ditatoriais, como se fossem medidas sanitárias.
Fiuza comenta ainda o fato de a Organização Mundial da Saúde, OMS, ter sido influenciada pela China. Também comenta o fato de os Estados Unidos deixarem a OMS por conta disso. Um ato que, segundo ele, jamais teria acontecido se não fosse esse nível de desvio de funções.
Fiuza acredita que o mundo espera a investigação, a constatação, o processo e a responsabilização daqueles que estão “apregoando o controle, a restrição, vendendo medo para reprimir sociedades… Se confundiram medidas ditatoriais com medidas sanitárias”.
Para assistir a este trecho do programa Pingo nos Is da Jovem Pan, clique aqui.
Foto: reprodução/ Youtube.