China adultera a Bíblia e subverte imagem de Jesus

China adultera a Bíblia e subverte imagem de Jesus

Após proibir a venda de Bílbias online, o governo Chines é acusado de alterar uma passagem famosa da Bíblia.

Por Redação em 05/11/2020

Segundo a Associação China Aid, fundada por dissidentes chineses, o Partido Comunista Chinês adulterou a Bíblia. O “Jesus de Pequim”, ao invés de perdoar a mulher adúltera, a apedrejou. A seguir, afirmou que ele mesmo é pecador – coisa que vai completamente contra a doutrina cristã, que vê Jesus Cristo como o único sem pecado.

De acordo com a China Aid, a versão adulterada da Bíblia foi publicada em um livro didático aprovado pelo Ministério da Educação na disciplina de Direito e Ética Profissional.

Como ficou a história depois que o governo adulterou a Bíblia?

Os fariseus, estudiosos da lei do Antigo Testamento, levaram até Jesus uma mulher que eles haviam apanhado em adultério e disseram: “(…) na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?”.

Jesus, então, respondeu: “Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela”.  Quando ouviram isso, saíram um a um; ficaram só Jesus e a mulher. Então, vendo que somente eles estavam no local, ele liberou a mulher dizendo “nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais”.

Na versão alterada da Bíblia, Jesus também manda os acusadores embora, dizendo “quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra”. Entretanto, quando fica sozinho com a mulher, ele afirma que “se a lei só pode ser aplicada por quem não tem pecado, então quem vai morrer é a lei” e a apedreja.

Perseguição clara a religião

Além de ser acusado de adulterar a Bíblia, o regime chinês derrubou igrejas, destruir cruzes, prendeu padres, invadiu o sistema de computadores da Igreja Católica, ofereceu dinheiro a quem denunciasse igrejas cristãs, e ordenou que sermões nas igrejas passem a pregar o comunismo e chegou a proibir a venda de Bíblias online.

Além disso tudo, aparentemente, os cristãos não são os únicos com problemas. Há também o escândalo envolvendo instituições que o governo chinês chamou de “campos de estudo contra o fanatismo religioso”, para onde oficiais mandam muçulmanos uigures.

Ora, dado que que a perseguição religiosa na antiga União Soviética foi tão intensa que em 1926 já não haviam bispos romanos no local, alguém esperava que um governo enraizado em Marx ou Lênin, que comparou a religião a uma doença venérea, desse outros frutos?

Para ler a matéria completa, acesse o site Aleteia.


Foto: Reprodução/ Spurgeon Baptist Church