“China, pare o genocídio de uigures”: é que o pede a campanha internacional Stop Uyghur Genocide.
Após diversas denúncias, a causa inegavelmente ganhou repercussão internacional.
Em síntese, uigures são um grupo étnico com língua própria e de maioria muçulmana que vive na China.
Conforme afirma a Stop Uyghur Genocide, milhões de uigures e outras minorias muçulmanas na estão sofrendo uma grave perseguição que aponta para crimes contra a humanidade e genocídio.
Nos “Campos de Reeducação contra extremismo religioso”, eles enfrentam fome, tortura, trabalho escravo, extração de órgãos e assassinato. Surpreendentemente, cerca de um milhão de uigures estão internados nesses campos.
Cortam e vendem seus cabelos para fazer perucas. Além disso, os campos estão ligados a um programa de trabalho forçado que fornece insumos para muitas marcas internacionais.
Mulheres uigures enfrentam estupro e aborto forçado ou esterilização. As meninas são forçadas a se casar com chineses de etnia han e as crianças são enviadas para internatos que proíbem a língua e a religião dos uigures. Os muçulmanos uigur são obrigados a beber álcool e comer carne de porco. Milhares de mesquitas e cemitérios foram destruídos.
Em suma, a campanha busca reunir indivíduos e organizações para lutar pelos direitos dos uigures e exigir mudanças urgentes.
Os objetivos são:
Canadá e os Estados Unidos reconheceram os crimes do governo chinês. De fato, tanto Joe Biden quanto Donald Trump comentaram a respeito. Conforme disse o Secretário de Estado de Biden : “Sobre os uigures, acho que estamos muito de acordo. E em forçar homens, mulheres e crianças a campos de concentração, tentando, de fato, reeducá-los para serem adeptos da ideologia do Partido Comunista Chinês, tudo isso indica um esforço para cometer genocídio”.
O parlamento holandês tomou a mesma posição. Os parlamentares holandeses votaram uma moção considerando como genocida o tratamento dispensado pelo Partido Comunista, uma decisão sem precedentes em um país membro da União Europeia.
Para doar ou saber mais sobre a Stop Uyghur Genocide, clique aqui.
Foto: Vincent Chan
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