Brasil e Estados Unidos cobram posição da China na OMC

Brasil e Estados Unidos cobram posição da China na OMC

Brasil e Estados Unidos cobram posição da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), e a China, por sua vez, reage a proposta dos dois países.

Por Redação em 25/07/2020

Brasil e Estados Unidos cobram posição da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), e a China, por sua vez, reage a proposta dos dois países.

Brasil e Estados Unidos querem estabelecer que o princípio de economia de mercado tenha de valer para os 164 membros da OMC, garantindo assim condições iguais de competição no comercio mundial. E isso deve valer também pra China.

Segundo noticiado no site Valor Investe, durante o Conselho Geral da OMC, a delegação da China argumentou que economia de mercado é um tema “complexo demais”, não devendo ser discutido durante a reunião do Conselho Geral da OMC.

Mesmo depois da crítica chinesa, Pequim não se manifestou sobre “o local ideal” para isso acontecer.

Representantes da Índia se manifestaram alertando aos envolvidos que se alguém tivesse alguma dúvida sobre o tema, deveria recorrer ao Órgão de Apelação, mas esse mecanismo está paralisado, justamente pelos Estados Unidos, que não aceitam nomeações de novos juízes.

Vários países apoiaram a atitude brasileira e a americana, considerando que a economia de mercado é princípio fundamental para a reforma da OMC. Entre os países apoiadores estão 27 países da União Europeia, além de Japão, Austrália, Canadá, Suíça, Coréia do Sul, Noruega e Taiwan.

Brasil e Estados Unidos

Brasília e Washington acreditam que não há espaço para coexistência de modelos econômicos distintos na Organização Mundial do Comércio. Eles enaltecem a posição de que “práticas e políticas não orientadas ao mercado geram excesso de capacidade industrial e concorrência desleal, além de prejudicar o desenvolvimento e funcionamento adequado do comércio global”. Por isso defendem com propriedade o fortalecimento do princípio da economia de mercado.

Alexandre Parola, embaixador do Brasil junto à OMC, declarou que o Brasil decidiu apresentar a proposta com os americanos “porque acreditamos firmemente que este é o momento de reforma e renovação”.

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Foto: Jamie Street.