Jair Bolsonaro disse no dia 17 de novembro que iria divulgar o nome de países que extraem madeira de forma ilegal da Amazônia.
“Vou revelar nos próximos dias países que tem importado madeira de forma ilegal da Amazônia e alguns desses países são os mais severos críticos ao meu governo no tocante a região amazônica”, afirmou Bolsonaro se referindo aos “ataques” que o país sofre em relação às queimadas e ao desmatamento na região amazônica.
O presidente explicou que a Polícia Federal desenvolveu um isótopo estável, tipo DNA, que permite determinar a origem da madeira apreendida e exportada. “Creio que depois dessa manifestação, que interessa a todos, essa prática diminuirá e muito nessa região”, acrescentou.
Jair teve que começar sua fala duas vezes porque houve uma falha técnica na transmissão que interrompeu sua fala. “Com toda a certeza foi só uma coincidência. Quando falei da madeira da Amazônia o sinal cai… claro que foi só uma coincidência”, afirmou.
O desmatamento e a madeira ilegal da Amazônia
O governo brasileiro foi duramente criticado devido ao aumento do desmatamento em comparação com o ano anterior e pelas queimadas.
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O democrata Joe Bieden, por exemplo, disse que “começaria imediatamente a organizar o hemisfério e o mundo para prover US$ 20 bilhões para a Amazônia, para o Brasil não queimar mais a Amazônia“.
O gráfico a seguir pode ajudar o leitor a ter uma visão mais ampla a respeito do desmatamento. Ele tem como fonte de dados o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) e foi retirado do site do Jornal da USP. De acordo com a publicação da Universidade de São Paulo, mais de 9,2 mil quilômetros quadrados (km2) de floresta foram derrubados entre agosto de 2019 a julho de 2020, que é o calendário oficial de monitoramento da Amazônia usado pelo Inpe para calcular as taxas anuais de desmatamento.
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