Bolsonaro discursa na ONU contra a cristofobia

Bolsonaro discursa na ONU contra a cristofobia

Bolsonaro causou polêmica ao falar de cristofobia na ONU. Entretanto, há pelo menos 50 países onde cristãos são perseguidos.

Por Redação em 26/09/2020

Em discurso na ONU, Bolsonaro soltou uma frase que causou polêmica: “faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate a cristofobia”. O jornalista Alexandre Garcia, em vídeo para o You Tube, comentou o caso.

Ele afirmou que ficou impressionado com a repercussão da atitude do presidente. Primeiramente, Alexandre chama atenção para o fato de que Bolsonaro não falou em cristofobia no Brasil, mas fez um apelo internacional.

Não existe cristofobia?

Conforme Alexandre citou, com base em relatórios de ONGs, de novembro de 2018 até outubro de 2019 houve cerca de 260 milhões de casos de cristãos sofrendo perseguições sérias por sua crença. Ainda de acordo com o jornalista, existe islamofobia em países como Alemanha e Inglaterra, “mas a gente sabe muito bem que, faz pouco tempo, lá no Chile queimaram igrejas católicas”.

Podemos citar como exemplos de cristofobia os ataques de grupos islâmicos na África. Os ataques envolvem degolar cristãos, invadir missões religiosas, igrejas e escolas religiosas.

Segundo levantamento do ano passado, ocorreram 9.488 invasões nessas instituições.

Garcia também deu relatos pessoais: comentou que seus amigos cristãos da Síria estão torcendo pela manutenção do governo de Bashar al-Assad porque, segundo eles, ele garante a liberdade religiosa para os cristãos – em outras palavras, ele tem afastado o Estado Islâmico.

Há pelo menos 50 países onde os cristãos são abertamente perseguidos. Por exemplo, podemos citar: Irã, Líbia, Nigéria, Sudão e Somália.

O cristianismo no Brasil

É possível citar também alguns casos icônicos, mas menos drásticos: feministas simulando o aborto de Maria aqui no Brasil, Jesus Cristo sendo arrastado por Satanás no Carnaval do Rio de Janeiro de 2019, manifestações onde pessoas nuas introduziam crucifixos nas partes íntimas, Jean Wyllys tuitando que o Papa é um genocida em potencial, Evo Morales dando ao Papa uma imagem de Cristo pregado em uma foice e um martelo.

O Brasil é um país majoritariamente cristão. Não há perseguição aqui. Existem, de fato, diversos casos de desrespeito, mas a maioria ou todas as religiões experimentam isso eventualmente.

A nível global, entretanto, negar que existe perseguição religiosa contra os cristãos simplesmente não faz sentido. O que faz sentido é o presidente de um país como o nosso falar a respeito.

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Foto: Rod Long.