BLM exige taxa de proteção de comerciantes

BLM exige taxa de proteção de comerciantes

Black Lives Matter em NuLu, Luisville, emitiu um carta aberta com diversas exigências para as empresas locais e diz que quem não cumprir sofrerá sanções. Em resposta, o grupo foi criticado e comparado a uma máfia.

Por Redação em 11/08/2020

O BLM, Black Lives Matter (“Vidas Negras Importam”), em Lousville exige taxa de comerciantes e uma lista de demandas. As opções são pagar uma taxa para organizações não-brancas ou comprar um mínimo de 23 por cento do estoque da empresa de “varejistas negros”.

BLM exige“taxa de proteção”

As exigências foram feitas por meio de uma espécie de carta aberta direcionada às empresas da região do East Market District, também conhecido como NuLu, no estado de Louisville. O grupo se compromete a inspecionar as empresas e as que não atenderem as demandas estarão sujeitas a:

  • Redução da pontuação no “índice racial”;
  • Notificação em todas as redes sociais de que as exigências não foram cumpridas;
  • Boicote público coordenado através das redes sociais e envio de e-mails;
  • Protestos cobertos pela mídia em frente ao estabelecimento;
  • Ter mesas ou estandes postos em frente ao estabelecimento onde concorrentes negros oferecerão itens semelhantes aos oferecidos pela empresa que “não cumpriu as normas”.

Na última parte da carta aberta, há um espaço para assinatura, onde os donos dos estabelecimentos se comprometem a atender aos “pedidos” do grupo para evitar tais sanções. As sanções dependerão de como e de quantas exigências não foram atendidas

BLM exige taxa e faz outras exigência – Confira quais são

As exigências feitas pelo Black Lives Matter, explicadas na carta aberta/contrato são as seguintes:

  • 23% de funcionários afrodescendentes (incluindo gestão) em posições de visibilidade;
  • 23% do estoque comprado de varejistas não-brancos ou doação mensal de 1,5% das vendas líquidas;
  • Treinamento pró-diversidade duas vezes por ano;
  • Entidades sem fins lucrativos em NuLu se submeterão a uma auditoria externa voluntária para dar paços rumo a representatividade de 23% em seu conselho de administração.

Como os comerciantes reagiram

Fernando Martinez, o proprietário do restaurante La Bodeguita de Mima, especializado em comida cubana, comparou a atitude do Black Lives Matter e suas ameaças com mafiosos.

“Chega um momento na vida em que você tem que tomar uma posição e realmente provar suas convicções e em que acredita. Todas as pessoas boas precisam denunciar isso. Como você pode [justificar] a injustiça com mais injustiça?”, comentou Martinez.

La Bodeguita de Mima foi forçado a fechar no dia 24 de julho, durante uma manifestação [do Black Lives Matter] que fechou a East Market Street, na qual vários manifestantes apresentaram a Martinez uma lista de demandas e disseram a ele que “é melhor colocar a carta na porta, para que ninguém detone com seu negócio”.

O restaurante permaneceu fechado nos dois dias seguintes porque “a administração e os funcionários estavam preocupados com a segurança”, de acordo com comunicado. “Mais de 30 funcionários (a maioria imigrantes) não conseguiram ganhar um salário.”

Trecho de reportagem do Courier Journal sobre o fechamendo do restaurante La Bodeguita

Apoiadores locais e membros da comunidade cubana de Louisville realizaram uma manifestação para apoiar o restaurante de Martinez no domingo, pois foi vandalizado nos últimos dias. Eles disseram que o restaurante “foi sujeito a vandalismo e extorsão nos últimos dias”.

Para ver a matéria completa, acesse o site Breitbart.


Foto: Clay Banks.