Saúde Digital

Aqui vamos falar sobre a repercussão do uso de novas tecnologias na saúde das pessoas e as mudanças que estão ocorrendo no segmento da saúde devido aos impactos de tecnologias como blockchain, big data, inteligência artificial e IoT.
Ataques cibernéticos estão aumentando e nem o Ministério da Saúde escapou

Ataques cibernéticos estão aumentando e nem o Ministério da Saúde escapou

Os ataques cibernéticos à saúde vêm aumentando consideravelmente nos últimos tempos. Mas afinal, por que este índice aumentou?

Por Redação em 18/10/2021

Os ataques cibernéticos à saúde vêm aumentando consideravelmente nos últimos tempos. Mas afinal, por que este índice aumentou?

Sabe-se que há uma demanda crescente por inovação e segurança na área. Pensando nisso, o Medscape entrevistou especialistas em tecnologia, privacidade e vigilância digital.

O Relatório de Inteligência de Ameaças Globais publicado pela NTT, revelou o aumento de 200% na área da saúde em relação a 2019.

De acordo com o Medscape é importante saber contra o quê, quando e como empresas precisam defender suas informações.

Os ataques e as vendas de dados

Enquanto estamos preparando esta matéria pra você, milhares de invasores de várias partes do mundo tentam atacar computadores, celulares ou servidores.

Seja por meio de meio de mensagens (phishing) ou softwares mal-intencionados (ransomware).

Segundo a reportagem do Medscape “o objetivo é roubar dados, a commodity mais valiosa deste mercado”.

Em suma, a maioria dos ladrões de dados querem capitalizar diante do risco da exposição dos dados, por isso atacam e pedem resgate.

Ataques cibernéticos à saúde também podem acabar na venda de dados e informações na dark web ou dark net.

“A dark web é parte da deep web, uma vasta área de acesso mais difícil da internet, onde trafegam bancos de dados acadêmicos, prontuários médicos, informações confidenciais de segurança nacional, registros financeiros, artigos científicos, repositórios de algumas organizações não-governamentais (ONG) e dados cruciais para a manutenção da rede”.

Um hacker invadiu o site do Ministério da Saúde em fevereiro deste ano (2021).

Supostamente a ideia era alertar sobre a sua vulnerabilidade do sistema utilizado pelo órgão público.

De acordo com o portal Medscape, o hacker publicou: “Este site está um lixo”.

Coincidentemente a situação aconteceu semanas após o vazamento na plataforma e-SUS, que expôs os dados de mais de 200 milhões de pessoas.

Ataques cibernéticos à saúde: como combater?

Uma das maneiras mais pontuais de combater os ataques cibernético à saúde é possibilitando o uso de tecnologia eficiente e segura para isso.

O blockchain, por exemplo, possibilita o registro de informações em blocos ou cadeias, utilizando códigos criptografados e de forma cronológica. Acessar ou alterar uma informação registrada em blockchain, é extremamente difícil ou quase impossível.

No brasil, a wconnect, empresa especializada em big data e inteligência de negócios, desenvolveu em parceria com o CPQD o Simples ID, uma plataforma (evolução do Simples Receita), que conecta médicos, pacientes e farmácias.

O Simples ID permite que o toda a documentação médica fique registrada, inclusive as receitas medicamentosas, via blockchain. Assim o paciente controla o acesso aos dados de seu histórico médico.

Em suma, o aumento do home office no Brasil desde 2020 facilitou o “acesso” de hackers aos computadores, apresar de existirem alternativas bastante sólidas para previnir esse tipo de ataque. Isso mostra que ainda existem fragilidades no que diz respeito a segurança de dados por parte dos órgãos estatais brasileiros.

Para saber mais, clique aqui.


Foto: sebastiaan stam.