Alexis Fonteyne, deputado do Novo, começou a ganhar notoriedade política através do seu canal do YouTube, no qual fala da dificuldade de empreender no Brasil. Confira alguns dos principais tópicos comentados por ele em entrevista para o Boletim da Liberdade.
Motivação para ser deputado
Alexis conta que não foi planejado. Ele havia criado em Campinas (SP) um movimento de rua chamado “a turma da vassoura”.
Nesse meio tempo, por acaso, ele conheceu o partido NOVO no Facebook apareceu o NOVO. Alex estava de “saco cheio” dos outros partidos. Segundo ele: “nenhum dava o bom exemplo, eles não conseguiam fazer uma auto-crítica, não conseguiam depurar, eles não conseguiam cortar na própria carne se, alguém dentro do próprio partido, tivesse feito alguma coisa, ou seja, sempre tinha um discurso mas quando vinha o corporativismo ele era mais alto que o discurso.
Também, enquanto isso, ele montou seu canal no YouTube, que teve boa repercussão. A partir disso, veio o convite para ser deputado.
Quando veio o partido NOVO eu falei “bom, aqui está uma ferramenta” e estava alinhado com questões liberais. E aí, é engraçado, que foi o momento que eu descobri que existia uma teoria liberal eu nem sabia que existia Mises, não sabia que existia Hayek, não sabia nada dessas teorias liberais. Mas, naturalmente, pelo meu ambiente familiar e pela minha forma de ser empreendedor, aquilo começou a virar música pros meus ouvidos, comecei a entender, e eu falei “bom, então esse é o meu partido”.
Alexis Fonteyne
A opinião de Alexis Fonteyne sobre a educação
“Não gosto da ideia de ideologizar demais a educação”, afirma o deputado. Segundo ele, “a educação brasileira “estava muito, para a esquerda, mas jogar totalmente para o outro lado, que eu nem sei se é a direita, também não ajuda”.
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Fonteyne também disse que não gosta do Ministro da Educação “por que ele quer ficar lacrando, quer virar youtuber, totalmente inadequado”. Por fim, realçou o fato de estarmos tendo fuga de cérebros para o resto do mundo, “porque a gente não tem um ambiente, no Brasil, para desenvolver”.
Para ver a entrevista na íntegra, clique aqui.
Foto: Reprodução/YouTube.