A esquerda existe, e é internacionalista

A esquerda existe, e é internacionalista

O Brasil, com a corrupção sistêmica e o aparelhamento estatal, é o cenário ideal para o avanço da esquerda e de seu projeto de desestruturação da sociedade.

Por Will Robson Valle Calheiros em 27/06/2020

A esquerda tem uma essência única no mundo todo: é internacionalista e assim articula e sincroniza suas ações. Inclusive concentrando esforços para tomada de territórios eleitos como estrategicamente prioritários, ou seja, a esquerda canaliza recursos humanos e financeiros para tomar governos, utilizando como ferramenta a massificação dos “valores” que favorecem a disseminação da ideologia marxista.

Nesse contexto, o Brasil, com a corrupção sistêmica e o aparelhamento do Estado, apresenta o cenário ideal para o avanço da esquerda, do seu projeto de desestruturação da sociedade pela implantação do caos. Essas são as condições que favorecem a tomada de poder pelas organizações marxistas.

A história mundial pós revolução bolchevique russa registra, prodigamente, as conseqüências do totalitarismo marxista.

Hoje, a China comunista é o foco da irradiação dessa ideologia, financiando a propagação desse modelo ideológico de Estado. Na América Latina, a China se alinha com o projeto encabeçado por Cuba no Foro de São Paulo.

No Foro – grupo do qual a esquerda brasileira é fundadora – a Venezuela chavista é o laboratório mais avançado. Esta experiência social está atualmente em diferentes estágios de desenvolvimento na América Latina em países como Nicarágua (sandinistas), Equador (período Rafael Correa), Colômbia (as FARC), Bolívia (período Morales), Chile (período Bachelet), Uruguai (período Mujica) e Argentina (retorno do peronismo).

Obviamente o Brasil ainda está imerso nesse contexto, tendo no governo Lula-Dilma atuado como financiador dos diversos aliados governos marxistas na América Latina utilizando o BNDES junto com o “cartel das grandes construtoras” na execução de grandes obras estruturais. E também na “entrega” da refinaria da Petrobras ao governo bolivariano de Evo Morales.

Tais ações acima citadas são, claramente, exemplos do chamado internacionalismo marxista.

*Will Robson Valle Calheiros é Servidor Público Federal, Bacharel em Administração de Empresas e Pública (UECE) e Bacharel em Direito (UFC).


Foto: Nayani Teixeira.