A doutrinação invisível das massas através da Janela de Overton

A doutrinação invisível das massas através da Janela de Overton

Conheça a "Janela de Overton", a engenharia social criada por Joseph P. Overton que ajuda a tornar aceitável algo que antes era intolerável.

Por Werick S. Oliveira em 20/06/2021

É perceptível que a nossa sociedade está mudando, pois vemos coisas que antes causavam repúdio e, para a grande maioria ainda causam, sendo relativizadas e forçadas a serem aceitas. Porém, quase não notamos que parte da sociedade está sendo manipulada, e que isso nos levará ao colapso como sociedade.

E tudo isso está acontecendo através de um método chamado “Janela de Overton”, uma engenharia social criada por Joseph P. Overton que ajuda a tornar aceitável algo que antes era intolerável por meios como da divulgação massiva do assunto na mídia de manipulação das massas e debates onde as partes já concordem entre si, fazendo com que aos poucos o que era pouco falado e defendido consiga mais defensores, uma doutrinação invisível que poucos conseguem perceber.

“Janela de Overton”

Esse método é usado na política pela extrema-esquerda para impor pautas extremistas de degradação moral como a da sexualização infantil com propósito de gerar debates onde na mídia televisiva, a qual recebe financiamento de metacapitalistas como George Soros, se dirá que isso pode ser “saudável” para as crianças – ou até mesmo dizer o que a Unesco disse recentemente, que impedir que as crianças vejam pornografia pode ser considerado estar “infringindo os direitos humanos”, causando grande revolta nas redes sociais – sempre com algum “especialista” falando positivamente sobre o assunto para persuadir sua audiência através do argumento de autoridade, se apropriando completamente do debate por não permitir o contraditório, pois se permitisse, não haveria como persuadir as pessoas a defenderem algo errado. E utilizam desses meios para doutrinar grupos de pessoas com finalidade de os tornarem suas massas de manobra para apoiarem outras pautas igualmente revoltantes.

Indubitavelmente essas pessoas tornam-se cegas a lutarem por causas que afetarão negativamente não somente a elas mesmas, mas toda sociedade como por exemplo; o aborto, a ideologia de gênero e a legalização das drogas, pois uma incentiva o assassinato do próprio filho no ventre, outra a mutilação do próprio corpo e a última a degradação física e psicológica. Mas uma vez estando obedientes aos “intelectuais” que os regem, aprendem a relativizar o sentido real e negativo por algo que lhes seja “benéfico”—ou assim pensam ser, para que possam impor essas pautas as outras pessoas sem peso na consciência. É a “Janela de Overton” na prática.

Tornam-se depois de doutrinadas, doutrinadoras.

E esse método se torna eficaz porque com a ocultação da verdade e exposição constante de mentiras nas mídias, escolas, política e nas universidades exaltando tais pautas e quem as defendam como ideias, o que era inaceitável passa aos poucos a ser tolerável, após doutrinação, discutido de maneira absoluta e o que era aceitável passa a ser rejeitado, quem contrapor-se será julgado de intolerante.

É como na frase do Arcebispo Charles J. Chaput.

“O mal prega tolerância até se tornar dominante. A partir daí ele busca silenciar o bem, com o qual não terá tolerância.”

Vemos essa inversão de valores acontecer nos dias de hoje na nossa sociedade e muito intensamente nas universidades com ajuda de doutrinadores professores marxistas e no geral com ajuda da mídia de manipulação das massas.

É evidente e perceptível que na medida que indivíduos vão sendo expostos, alienados e doutrinados a militância cega e execrável de defesa dessas pautas – a engenharia social se confirma – e os mesmos ficam mais suscetíveis em aceitarem cegamente as próximas pautas por mais intolerável, desumana e surreal pareça ser a eles hoje.

Por: Werick S. Oliveira, jovem conservador apaixonado pela escrita e pela literatura, assim como por filosofia e psicologia. Entusiasta das criptomoedas e atento sobre a geopolítica e o meio cultural contemporâneo.


Foto: Will Esayenko.