A culpa dos jovens e o politicamente correto

A culpa dos jovens e o politicamente correto

Você não tem culpa por algo que não cometeu. É sobre isso que esse texto fala – pode parecer óbvio, mas há pessoas estão precisando ouvir isso.

Por Redação em 16/06/2020

Você não tem culpa por algo que não cometeu. É sobre isso que esse texto fala – pode parecer óbvio, mas há pessoas estão precisando ouvir isso.

Durante a história da humanidade, foi, infelizmente, comum ver grupos sofrendo nas mãos de outros. Egípcios tinham escravos (escravizaram os hebreus, inclusive), algumas tribos indígenas tinham escravos, houve o holocausto, o holodomor. Enfim, tragédia para todo lado.

Observamos hoje jovens se sentindo culpados pela inferiorização que as mulheres sofreram e pela falta de direitos que elas tiveram (a Constituição brasileira de 1926 dizia que a mulher só poderia exercer uma profissão com autorização do marido), pela escravidão e por outros males.

Alguns desses jovens podem ser vistos em vídeos ou imagem se ajoelhando perante algum afrodescendente. Eles mesmos, entretanto, tratam bem todos os negros que encontram, são justos e amigáveis com eles. Não discriminam mulheres apenas por elas serem mulheres, mas as tratam como um indivíduo, reconhecendo méritos e defeitos.

Pelo que então essas essa culpa e os pedidos de desculpas?

Primeiramente, ninguém merece mérito ou crítica por ter nascido de uma determinada forma ou em determinado local. Isso são fatalidades. O que importa é o que o indivíduo faz com isso.

Em segundo lugar, quando um homem comete um crime, é ele que mandamos para a cadeia, não seu neto ou seu tataraneto.

É impossível seguir a risca a cartilha de como ser um cidadão perfeito: se você é homem, está “em dívida” com as mulheres, se você dirige está poluindo o meio ambiente, se você é fitness está sendo o gatilho de alguém que tem problemas com o próprio corpo, se você é mulher e opta por ficar em casa alguém vai dizer que você é “escrava de um macho escroto”, se você tiver um corpo sarado e decidir mostra-lo vão dizer que você “contribuiu para a objetificação do corpo da mulher”.

Você não vai agradar todo mundo. Sempre tem algum auto santificado para jogar a primeira pedra. Se você tem cabelos cacheados, o que outras pessoas de cabelos cacheados fazem não te coloca em débito nem em crédito com ninguém. O que você como indivíduo faz, sim.

E não, as pessoas se ajoelhando não estavam apenas mostrando empatia. Há uma sensação completamente indevida de culpa aí. Só que isso faz tanto sentido quando dizer que porque um ruivo cometeu um assassinato, por tanto todos os ruivos devem se ajoelhar perante a família da vítima. Que esse pequeno texto te ajude a lembrar de que você não precisa se sentir culpado de nada a não ser que você seja o agressor.

Com informação do Instituto Mises.


Foto: Pixabay.