A corrida pelo ouro teve grande impacto na história da humanidade: mas a corrida por dados está apenas começando e a guerra por eles ainda não começou.
Minerando e refinando dados
Dados e ouro são mercadorias. Mas há uma diferença entre eles.
É extremamente importante coletar dados (assim era necessário minerar ouro), mas o impacto real não vem dos dados em si: vem da análise deles. Em outras palavras, é preciso “refinar” os dados.
Faz alguns anos que temos mais dados ao nosso alcance do que podemos usar e, em contraste com esses dados abundantes, os insights permanecem relativamente raros. Um ourives experiente com as ferramentas certas vai agregar mais valor à matéria-prima do que um aprendiz com um martelo.
A busca por dados deve levar em conta a qualidade
Assim como a qualidade do ouro importa, a qualidade dos dados importa: afinal, você não pode fazer um anel de 18 quilates com uma pepita de 9 quilates.
O material de menor qualidade pode ser mais barato, mas não durará tanto. De forma análoga, independentemente de quão bons são seus modelos, se os dados usados para criá-los forem pobres, incompletos, desatualizados, tendenciosos ou imprecisos, então as previsões resultantes têm pouca chance de serem precisas, confiáveis ou impactantes.
Se você olhar em volta, verá várias empresas que já descobriram como coletar e usar dados, e estão superando seus concorrentes. Observe Google, Facebook, Amazon e Uber, por exemplo. Os aplicativos que eles fazem têm como objetivo principal a coleta de dados.
Leia também
Afinal, dados são o novo ouro?
A busca por dados não é difícil porque eles não são raros: na verdade, estão em toda parte. O valor deles está na percepção do que eles podem criar.
Os insights derivados do uso inteligente de dados de boa qualidade é que tem valor.
Então, os dados são o novo ouro? Não, dados são ouro tolo. O Insight é ouro puro.
Para saber mais detalhes sobre a corrida por dados, clique aqui.
Foto: Charles Deluvio.