O Dia da Criança por Nascer é uma iniciativa instituída pelo ex-presidente de Argentina, Carlos Saúl Menem. O ex-mandatário estabeleceu 25 de março como Dia da Criança por Nascer no decreto número 1406/98 de 1998. O dia 25 foi escolhida por ser o dia em que os católicos – que constituem mais de 90 por cento da população argentina – celebram a Festa da Anunciação, quando Jesus Cristo foi concebido em Maria.
“E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; Isabel ficou cheia do Espírito Santo, e exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do teu ventre! E de onde me provém isso a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas!“
João Batista, no ventre de Isabel, se agita ou ouvir a saudação de Maria, grávida de Jesus. Bíblia. Livro de Lucas, capítulo 1.
A primeira celebração
A primeira celebração oficial ocorreu em 25 de março de 1999. O ato central aconteceu no Teatro Coliseu de Buenos Aires e congregou representantes da Igreja Católica no país e convidados especiais como o Cardeal Bernard Law, Arcebispo de Boston, Estados Unidos; Dom. Francisco Gil Hellín, Secretário do Pontifício Conselho para a Família do Vaticano; e Dom. Renato Martino, Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas. Também estiveram presentes representantes das Igrejas ortodoxas e cristãs, assim como líderes judeus e muçulmanos.
Pouco antes da festa, o então Presidente Menem escreveu uma carta a todos os presidentes dos países da América Latina, assim como aos da Espanha, Portugal e Filipinas, pedindo-lhes seguir a iniciativa de declarar em 25 de março como Dia da Criança por Nascer.
O Papa João Paulo II, por sua vez, enviou uma carta ao Presidente Menem em que fez votos “para que a celebração do ‘Dia da criança por nascer’ favoreça uma opção positiva em favor da vida e do desenvolvimento de uma cultura orientada neste sentido, que assegure a promoção da dignidade humana em todas as situações”.
Alguns países que adotaram o Dia da Criança por Nascer
Em El Salvador, assim como no Uruguai e Espanha, grupos de defesa da vida promovem campanhas de coleta de assinaturas para obter o reconhecimento da festa. No Uruguai, todo dia 25 de março, cidadãos -principalmente católicos- realizam marchas pacíficas de protesto contra as clínicas de aborto clandestinas, distribuem volantes defendendo os direitos dos não nascidos e alertam às mulheres sobre os graves danos psicológicos e físicos que o aborto pode lhes causar.
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Fatos pouco mencionados pelos pró-morte
Já é possível ouvir o coração do bebê com apenas um mês. A formação do sistema nervoso começa com apenas 3 semanas: com pouco mais de dois meses, o bebê já tem cérebro e mexe os bracinhos. Quando eles falam de “aglomerado de células”, dado que boa parte das mulheres não descobrem a gravidez nas primeiras cemanas, estão na realidade falando de um ser humano com cérebro, que reage a estímulos. De fato, a famosa fase de mórola, a qual eles tanto se apegam para lucrar com vendas anti-éticas, dura apenas até 3 ou 4 dias.
Aos 5 meses, o bebê já sobrevive ao parto.
Outro fato é que dar um bebê para adoção, ao contrário do que alguns pensam, não é ilegal. Na verdade, há várias instituições pró-vida que ajudam mulheres nisso. Clique aqui para ver uma lista com 11 delas.
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