2000 Mulas, com roteiro e direção de Dinesh D’Souza, questiona o resultado das eleições americanas de 2020.
o documentário teve acesso ao incrível trabalho de inteligência do True The Vote, uma organização criada para monitorar a lisura dos processos eleitorais no país.
A entidade teve acesso a cerca de 4 milhões de minutos de filmagens oficiais, feitas por câmeras de segurança, e a informações sobre localização de celulares, obtidas através de empresas de marketing.
Vale lembrar que, devido a Covid, as regras eleitorais mudaram, e isso acarretou em uma quantidade sem precedentes de votos por correio na última eleição presidencial.
Os analistas criaram um filtro bem exigente para acompanhar somente os casos mais suspeitos.
Era preciso averiguar, por meio do rastreamento de seu celular, que um indivíduo se dirigiu até pelo menos dez caixas de correio (específicas para votação) num único condado em poucos dias e que ele também passou por organizações não governamentais responsáveis pela compilação dos votos por correios. Que tipo de gente circula em alguns dias por várias zonas de caixas de correio para votos na madrugada, por exemplo?





A tese central de 2000 Mulas
O documentário argumenta que as “mulas” agiram para forjar votos, para conseguir votar no lugar de quem nem existe mais ou não mora mais naquele Estado. Eles agiram como as “mulas” do tráfico de drogas, distribuindo o produto ilegal e recebendo por isso.
A tese é que essas “mulas” depositaram em média cinco votos por cada caixa de correio, visitando dezenas de caixas durante o período eleitoral. E fizeram isso nos Estados chamados de “swing”, aqueles que não são claramente nem azuis (democratas) nem vermelhos (republicanos), ou seja, onde uma quantidade relativamente pequena de votos pode mudar o resultado final.

Reações e respostas ao filme
Ben Shapiro viu o documentário, recomendou-o para quem se interessa pelo assunto, mas não se mostrou totalmente convencido de que se trata de prova de fraude. Para ele há prova de um modelo muito falho e suspeito, mas que não encerra o assunto.
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Algumas “agências de checagem” questionam a precisão da localização por celular, que pode ter imprecisão de alguns metros. Elas também alegaram que pode tratar-se de gente que dirige por certo trajeto com várias caixas de correio, mas os pesquisadores evitaram esse problema utilizando apenas quem mudou de comportamento durante o período eleitoral. Por fim, alguns admitem a possibilidade de algumas fraudes, mas questionam se elas foram suficientes para virar o resultado eleitoral.
Faltou o documentário mostrar, nas imagens das câmeras, uma mesma pessoa indo em várias caixas de correio, o que certamente seria a prova de um crime. Não obstante, as imagens que temos são chocantes. Por que uma mulher colocaria os votos na caixa usando uma luva, e logo em seguida jogaria as luvas no lixo? Por que algumas pessoas tiraram fotos da caixa do correio quando depositaram os votos? Mostrar para seus familiares? Ou é mais crível achar que estavam comprovando o serviço pelo qual teriam sido pagas? São comportamentos esquisitos demais, com certeza.
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Foto: Reprodução/Bitchute