200 dias sem aulas e sem vergonha na cara

200 dias sem aulas e sem vergonha na cara

O Brasil atingiu o insuperável índice de 200 dias sem aulas. Embora seja uma pandemia mundial, nenhum outro país ficou tanto tempo sem aula.

Por Redação em 16/09/2020

Já são 200 dias sem aulas e o brasileiro está cada vez mais perdido. De acordo com o artigo publicado por J. R. Guzzo no Estado de São Paulo, agora em setembro, o Brasil atingiu o extraordinário índice de 200 dias sem aulas.

Embora a pandemia de coronavírus, que em parte justificaria a paralização das aulas, tenha proporções mundiais, esse mesmo evento não foi registrado em nenhum outro país.

“É a maior realização, até agora, da quarentena defendida com tanto entusiasmo por nossos “gestores” públicos, médicos que só pensam naquilo – “fique em casa” –, sindicatos de professores e todos os militantes, como eles, do Partido Funerário Brasileiro”, declara.

J. R. Guzzo apontou que os 200 dias sem aula é mais um título mundial, para se juntar ao penta. Embora, de acordo com o artigo, nenhuma nação do planeta conseguiu chegar perto deste recorde, sobretudo os países europeus.

Na Dinamarca, as escolas públicas ficaram fechadas 30 dias. Na França, 56. Já na Alemanha, foram 68 dias sem aulas.

A Europa se curva ante o Brasil?

Certamente, segundo J. R. Guzzo, porque o ensino europeu é muito inferior ao brasileiro. Surpreendentemente sabemos que esta não é a verdade.

“Aqui, com a prodigiosa qualidade da nossa escola pública, podemos ficar praticamente um ano sem aulas – e garantir assim a perfeita saúde das crianças, enquanto a Europa, irresponsável, ignorante e coitada, está criando “aglomeração” nas escolas e fazendo esse genocídio infantil porque precisa tirar o seu atraso em matéria de educação. Só pode ser isso”, ironiza ele.

200 dias sem aulas

O Brasil ainda acredita em Papai Noel. Só pode ser isso! Afinal, a principal “fonte de informação” no assunto educação é a deputada Bebel, que manda no sindicato de professores de São Paulo.

Igualmente temos o Dr. Drauzio, especialista vitalício da mídia para questões de medicina pública, privada e de qualquer outra natureza.

Sem contar todas as outras celebridades tão parecidas com esses dois já citados, assim sabemos que não é preciso nem falar mais nomes.

“Eles não podem nem ouvir falar em volta às aulas; os 200 dias de escola fechada são a maior vitória que já conseguiram até agora ao longo de toda a quarentena”.

Para ler o artigo de J. R. Guzzo na íntegra, clique aqui.


Foto: David Shoykhet.